Apesar de a hanseníase ainda ser um problema de saúde pública no Brasil e estar no rol das doenças negligenciadas, o balanço sobre a doença trouxe resultados positivos. A análise de 2003 a 2013 mostra que o número de novos casos no país caiu 40%. As taxas de prevalência da doença em dez anos caíram em 68% e o percentual de cura aumentou para 80%. Dados preliminares mostram que, em 2014, 31.568 pessoas estavam em tratamento pelo SUS, que inclui exames clínicos, avaliação neurológica e a oferta de polioquimioterapia. Dados que revelam os esforços para o combate à doença.
A coordenadora geral de Hanseníase e Doenças em Eliminação (CGHDE/DEVIT/SVS/MS), Rosa Castália, explicou que a hanseníase é uma doença endêmica no Brasil, mas que está concentrada em alguns estados: Mato Grosso (MT), Pará, Maranhão, Tocantins, Rondônia e Goiás. Para que a hanseníase deixe de ser considerada um problema de saúde pública, o Brasil deve atingir a meta estipulada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), na qual a prevalência deve ser de menos de um caso por 10 mil habitantes. Em 2013, a incidência era de 1,42 casos/10 mil habitantes. Dados preliminares mostram que em 2014, esse número era 1,56/10 mil.
Fonte: www.unasus.gov.br/noticias