“Às vezes, a estrutura não é adequada, mas, com esforço é possível superar isso”

Olivia é cubana e está no Brasil desde 2013, atuando no município de Barras, Piauí. Relata orgulhosa dos sistemas de saúde e educacional de seu país, que não se vê uma criança descalça ou com roupas velhas nas ruas de Cuba. Vive no Brasil em uma região muito tranquila, onde está sendo tratada como membro das famílias que atende. Quando regressar para seu país, sentirá falta das pessoas, dos vínculos que criou com elas. Para ela, o serviço de saúde brasileiro é bem estabelecido, mas há dificuldades em completar equipes, e obter medicamentos e alguns insumos em municípios menos acessíveis. Segunda ela, “às vezes, a estrutura não é adequada, mas, com esforço é possível superar isso”. Olivia imaginava que a realidade da saúde do Brasil era pior. Explica que há países onde não há estrutura de Atenção Primária, mas no Brasil existe um sistema bem estruturado de saúde pública. Conta que teve a ajuda dos gestores de saúde e do prefeito do município. Descreve o desafio no Brasil como “uma experiência incrível”, pois contou com muito apoio, tanto da administração como de outros atores envolvidos no serviço. “O Curso é um sucesso!”, conta. Tinha receios por ser a distância, mas Olivia achou o curso muito interessante. Destaca os casos clínicos interativos baseados na realidade brasileira e as atividades com os protocolos, pois, hoje, a UBS Morada de Barros segue todos os protocolos preconizados pelo Ministério da Saúde. Adorou a relação com a orientadora Miriam Lopes e contou das dificuldades com o uso da internet que enfrentou para concluir o Curso. “Mas tudo deu certo e chequei até aqui!”, conta Olivia, satisfeita com o trabalho realizado.